Impostos

Bolsonaro extinguiu seguro de acidentes de trânsito para “aborrecer” Luciano Bivar

Quem tem acompanhado as últimas notícias sobre o país, já deve ter se deparado com algumas matérias relacionadas a extinção do DPVAT. A medida inquietou a população brasileira, que ainda procurar os reais motivos desse corte. Quer entender as teorias por trás do cancelamento do DPVAT? Então leia o texto a seguir e se informe.

Quem estava confiante no seguro DPVAT 2023, se deparou recentemente com a notícia de extinção do mesmo. O decreto partiu do presidente Jair Bolsonaro, que já informou aos motoristas e proprietários de veículos que esse benefício não poderá ser acessado.

DPVAT é a sigla que corresponde ao seguro para Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres. Este seria um dos poucos seguros a beneficiar todas as pessoas que se envolvessem em um acidente de carro sem buscar um culpado para a ocorrência.

O DPVAT poderia indenizar por gastos médicos, danos pessoais e até por morte para os familiares da vítima. O valor máximo para a indenização era de R$13.500 para quem perdeu um parente em um acidente de trânsito.

Sendo um seguro obrigatório, a extinção do DPVAT surpreendeu muitos motoristas, principalmente aqueles que contavam com o DPVAT SP 2023, afinal São Paulo já foi classificada algumas vezes como uma das cidades com mais registros de acidente pelo Detran.

Mas o que poderia justificar uma medida tão drástica?

Bem, há especialistas da economia que defendem a medida como uma opção de corte de verbas. De acordo com os simpatizantes, o Governo gasta bilhões dos cofres públicos para cobrir os danos causados pelos acidentes.

Além desse percentual de indenizações gerados pelo DPVAT, o mesmo é dito sobre o uso do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável por prestar o devido atendimento a essas vítimas. A expectativa é que a suspensão atinja economicamente o SUS, já que a verba destinada ao DPVAT foi suspensa.

Mas há também profissionais da área da economia que criticam o fim do DPVAT, alegando que o Presidente Jair Bolsonaro anunciou a medida somente para “aborrecer” Luciano Bivar, presidente do PSL.

Na verdade, os dois líderes vêm se desentendendo há algum tempo, desde que formularam um contrato que redigia a paz entre o Partido Social Liberal (PSL) e os princípios de Bolsonaro. O problema foi que o atual Presidente queria modificar e incitar muitas cláusulas, o que levou Bivar a dizer “não” e começar um conflito silencioso.

E o que isso tem a ver com o fim do DPVAT?

O Presidente do PSL, Luciano Bivar, é também o dono da Seguradora Líder, responsável pelo funcionamento do DPVAT e por isso, muitas pessoas defendem o fim do seguro obrigatório como uma medida fundada em interesses pessoais de Jair Bolsonaro.